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JOÃO – A Luz Resplandece nas Trevas
Um Curso de Estudos Bíblicos no Evangelho de Cristo segundo João
b) Visões diferentes sobre Jesus entre o povo e o alto concílio (João 7:14-63)
João 7:14-18
14 Mas, no meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava. 15 E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido? 16 Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. 17 Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo. 18 Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
Jesus não teve medo da morte ou das injúrias de seus adversários. Ele prosseguiu em harmonia com a vontade de seu Pai, a Jerusalém secretamente durante a festa. Lá, ele não se escondeu, mas foi para o pátio do templo, ensinando o seu Evangelho corajosamente como um professor credenciado. As pessoas sentiram que Deus estava dirigindo-lhes diretamente. Então, eles questionaram um ao outro: de onde veio esse jovem com tão profundas reflexões teológicas? Ele não aprendeu de um famoso estudioso das Escrituras. Como pode um carpinteiro sem formação acadêmica familiarizar-nos com a verdade plena de Deus?
Jesus respondeu, como se dissesse: "É verdade, eu tenho ensinado e sou um professor de verdade. Mais do que isso, eu sou a Palavra de Deus, de fato. Cada pensamento e desejo de Deus estão presentes em mim. Meu ensino não é de mim mesmo, eu sou a voz Deus, Ele habita em mim, meu Pai é o único que me ensina. Eu conheço por completo os seus pensamentos, planos, objetivos e competências. Eu não vim com idéias próprias, mas com os pensamentos de Deus que são os únicos da verdade. Eu completo a revelação onde ela não está clara".
Assim, ele glorificou o seu Pai e se submeteu a Ele, chamando a si próprio apóstolo de Deus. Ele não se enviou a si mesmo de sua própria vontade, mas ele veio em nome de seu Pai, cheio de autoridade divina. Assim, Jesus é o Filho de Deus e apóstolo ao mesmo tempo, merecedor de nossa atenção, nossa fé e adoração como ao Pai.
Para facilitar a fé por parte dos judeus, mostrou-lhes uma forma prática de assegurar-lhes que o seu ensinamento está em conformidade com a vontade de Deus. Então, qual é a prova decisiva para a realidade do ensino de Jesus? Ele disse: "Esforce-se para agir segundo o meu Evangelho e você vai descobrir a sua grandeza”. Ponha em prática as palavras de Cristo verso por verso e você verá que suas palavras não são meramente humanas, mas divina.
A tentativa de aplicar os ensinamentos de Cristo exige, primeiramente, sua disposição para tal. Você quer o que ele quis? Sem essa harmonia de sua vontade com a vontade de Deus você não vai conhecer o verdadeiro conhecimento do Senhor. Quando as suas vontades forem segundo a vontade de Cristo, você começará a subir a um nível maior e mais novo de realização - você vai conhecer a Deus como Ele é.
Quem se esforça para fazer a vontade do Pai, como Jesus nos ensinou, vai experimentar o grande abismo entre o Evangelho e a lei. Nosso Senhor não se limitou a lançar um pesado fardo sobre nossos ombros, mas ao mesmo tempo nos dá a força necessária para suportá-lo. Você será capaz de realizar a sua vontade com alegria. Quem sustenta o mandamento de Cristo, recebe a força para viver o seu amor. Seus ensinamentos não conduzem ao fracasso, como foi o caso com a lei de Moisés, mas vivem na plenitude da graça de Deus. Quem quiser aplicar a vontade de Deus revelada no ensinamento de Cristo torna-se pessoalmente ligado a Deus e percebe que Cristo não é um dos mestres humanos, mas é a encarnação da Palavra de Deus. Ele não vem com uma filosofia vazia, mas com o perdão do pecado e Ele nos dá o poder da vida de Deus.
JOÃO 7:19-20
19 Não vos deu Moisés a lei? e nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me? 20 A multidão respondeu, e disse: Tens demônio; quem procura matar-te?
A conduta santa de Cristo lhe deu o direito de dizer aos Judeus: "Vocês receberam a lei, mas ninguém tem a aplicado corretamente!". Esta declaração atravessou o coração da nação Judaica, salientando que nenhum dos membros do Antigo Testamento já cumpriu os requisitos da lei. Qualquer pessoa que transgrediu um único comando é culpada de tudo e permanece a ira de Deus sobre ele. Com esta declaração Jesus anulou reivindicações Judaicas da justiça e mostrou que o zelo e esforço dos legalistas eram uma mera auto-enganação.
Anunciou-lhes que seus líderes tinham o desejo de destruí-lo. Nada está oculto para Jesus. Ele avisou seus ouvintes contra qualquer zelo superficial e sublinhou o custo de segui-lo. Ao mesmo tempo, ele perguntou: "Por que vocês querem me matar?".
A platéia foi surpreendida pelas palavras de Cristo, alarmados porque ele disse que nenhum deles era justo. A resposta deles foi uma tentativa de desconversar, dizendo: "Não, não, quem quer matá-lo? Deus nos livre!". Alguns ainda contaram que um espírito mau veio sobre ele. Eles estavam cegos em seu ódio e incapazes de distinguir o Espírito. Eles haviam perdido toda capacidade de conhecer o amor de Deus.
PERGUNTA:
- Que provas existem de que o evangelho vem de Deus?