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APOCALIPSE - Eis que cedo venho
Estudos no Livro do Apocalipse
LIVRO 5 - O ANTICRISTO E O CORDEIRO DE DEUS (APOCALIPSE 13:1 - 16:21)

PARTE 5.6 - A CANÇÃO DOS CONQUISTADORES (APOCALIPSE 15:1-4)


APOCALIPSE 15:1-4
1 E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus. 2 E vi um como mar de vidro misturado com fogo; e também os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. 3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos. 4 Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.

O Homem que orava em Patmos: após o vidente ter previsto o julgamento da terra em duas etapas, ele presumivelmente começou a adorar, a dar graças, a orar e a interceder. Para ele não foi uma questão de segredos, horários e antecedentes dos acontecimentos dos Últimos Tempos, mas ele orou e sofreu por suas igrejas na Ásia Menor, pois estavam sem seu pastor que foi exilado pelas autoridades do Império Romano. João tinha visto em sua visão os lobos ferozes que vinham em sua igreja e como trovões e granizo vinham sobre a igreja abandonada, mas ele tinha que permanecer passivo em Patmos. Ele não podia fazer outra coisa senão orar, ter fé e ter esperança.

A resposta de Jesus Cristo ao sofrimento de João pelas suas igrejas foi a revelação de uma série de visões que ele confiou ao seu apóstolo para consolar e ensinar às gerações vindouras. Apesar de João ter sido exilado e condenado à inatividade, o Senhor estabeleceu um púlpito para seu servo, onde ele poderia pregar a todas as nações de todas as gerações vindouras. Assim, ele animou uma velha promessa de novo: Aqueles que semeiam em lágrimas colherão em alegria. Aquele que continuamente sai chorando, trazendo semente para semear, sem dúvida voltará com alegria, trazendo consigo os seus feixes (Salmo 126:5-6).

João viu no céu um grande e incompreensível sinal. Apareceram sete anjos sublimes que tiveram de levar a cabo as últimas sete pragas de julgamento para completar a sua justa ferocidade.

O Coro no Mar de Vidro: No início o patriarca tomou consciência de algo como um mar de vidro diante do trono de Deus, cuja superfície sem ondas se estendia amplamente a todas as direções e permitia uma visão do que as nações fazem. Este mar calmo parecia uma grande tela de um centro de monitoramento, onde dia e noite cada movimento no ar ao redor da terra pode ser observado. O mar de vidro era cristalino, calmo e transparente. Portanto, chuvas de fogo e incêndios florestais e urbanos em todo o mundo como arautos dos próximos julgamentos de Deus poderiam ser vistos neles.

Na beira do mar de vidro, João viu um grande coro de cantores com as harpas de Deus. Foi-lhe dito: São os conquistadores que venceram o Anticristo em grande fraqueza, desprezando a sua morte, apenas confiando na graça preservadora do Cordeiro de Deus! Nem adoravam o filho da perdição, nem se ajoelhavam diante da sua estátua robótica, nem levavam a sua marca ou número. Apesar de todas as perseguições e tentações, nem o filho do dragão, nem o falso profeta, nem a meretriz da Babilônia puderam prevalecer sobre eles, porque amaram o Cordeiro de Deus e se comprometeram com Ele. Eles tinham o selo do Espírito Santo em seus corações. Como nasceram de novo, eles não podiam ser mortos por zombaria ou morte. Eles tinham vencido o mundo pela sua crença no Pai, no Filho e no Espírito Santo. Eles estão vivendo em Cristo - para sempre (I João 5:4-5).

Como recompensa especial pela sua vitória espiritual sobre o Anticristo, conquistada sem armas terrestres, os cantores receberam as harpas celestiais do armazém de Deus. Os cantores previamente mencionados diante do trono de Deus que tocavam habilmente tais harpas eram os vinte e quatro anciãos ao redor do trono do Senhor Deus Todo-Poderoso (Apocalipse 5:8-10) e os anjos que acompanhavam os 144.000 cantores com uma música única (Apocalipse 14:2-3).

Os cânticos de ação de graças e vitoriosos dos conquistadores nos Últimos Tempos tinham ainda um conteúdo diferente dos cânticos de adoração anteriores e eram bem equilibrados no que diz respeito aos elogios e as razões por isso. Os conquistadores cantaram o canto de Moisés e o canto do Cordeiro. Presumivelmente eles eram judeus ortodoxos agarrados à Lei de Moisés, bem como judeus modernos ou cristãos de todas as nações que glorificavam o Filho de Deus crucificado. Em seu coral, a separação entre judeus e cristãos formou nações impuras foi superada. Eles têm sido um em Cristo (Efésios 2:11-22). O Cordeiro os tinha incorporado em si mesmo, e em seu Espírito eles adoravam a Deus.

Eles são Poderosos Atos de Deus: No primeiro versículo da canção dos vencedores dos Últimos Tempos, os poderosos atos de Deus são louvados. Eles louvam as suas obras e não a sua própria vitória, e não falam do seu sofrimento. Eles testemunham as obras maravilhosas, insondáveis e surpreendentes feitas por Deus em Cristo através do Espírito Santo. O nosso Deus está a trabalhar! Ele não se senta no céu - ainda como Buda, que está rindo e é entronizado acima da miséria de seu povo. Jesus revela: Meu Pai tem trabalhado até agora, e eu tenho trabalhado (João 5:17). Como sua amada e maravilhosa criação havia caído em pecado, rebelião e impiedade, o resto de Deus estava no seu fim. Ele tem trabalhado, atuado e salvo; e tem dado uma mão na história do homem. A força motriz das suas ações é o seu amor. O Antigo e o Novo Testamentos estão cheios de verbos que descrevem os atos de Deus em um determinado tempo, em determinados lugares e para pessoas individuais. A vida e as obras de Jesus e os atos de seus apóstolos no Espírito Santo devem nos levar à adoração agradecida. Mesmo nos dias do Anticristo os atos de Deus não têm fim, ao contrário, diz Jesus: Eis que eu estou sempre convosco, até ao fim do mundo. (Mateus 28:20)

Os conquistadores estão se dirigindo a Deus como Senhor. Isso fala pelo fato de que a maioria dos cantores vem do povo do Antigo Testamento, como nas escrituras da Torá, nos salmos e nos profetas 6.828 vezes se fala de Javé (Senhor). Ele é o Deus do pacto que se comprometeu com seu povo teimoso com sua fidelidade eterna. Ele os feriu, ele os deportou para Babel, mas ele não os abandonou. Quando eles deixaram seu Filho ser crucificado, ele os espalhou entre as nações. No entanto, ele permaneceu fiel a eles, mesmo nas câmaras de gás de Hitler. A sua fé tornou-se a sua justiça.

Os cantores do novo pacto da sua parte testemunham a Jesus como seu Senhor. Este título de Jesus aparece 216 vezes no Novo Testamento e significa que o Cordeiro de Deus selou com o seu próprio sangue uma aliança eterna com os seus seguidores. Ele dá-lhes a vida eterna. Toda língua confessará no fim dos tempos que Jesus Cristo é Senhor para glória de Deus Pai (Filipenses 2:11).

O termo "Deus" está em hebraico Elohim. "El" significa "força" e "poder" (Mateus 26:64), "Ele" é um pronome plural. Portanto, Elohim significa: A força e o poder não é uma só pessoa, mas uma unidade de uma pluralidade. Os cristãos veem nisso uma dica à Santíssima Trindade. Judeus e muçulmanos, porém, designam esse nome plural como um modo de adoração (majestoso plural). O termo "Elohim" aparece 2.600 vezes no Antigo Testamento, mas não é definido por si só, mas adquire seu significado através do nome "Yahweh", como está escrito no início dos Dez Mandamentos: Eu sou Yahweh, o teu Deus! (Êxodo 20:2)

Para que sua canção não seja mal interpretada, os cantores acrescentam ao nome de seu Senhor um terceiro atributo sublime: Ele é o Todo-Poderoso! Em dias bons, este título atravessa facilmente os nossos lábios. Mas na angústia, na aflição, na perseguição, na calúnia, na tortura, na fraqueza, na insegurança e na morte não só de crentes individuais mas de igrejas inteiras este título tornar-se-á uma confissão que se opõe à realidade visível. Mártires em todos os tempos e de todas as nações morreram por causa de Jesus porque acreditavam que Jesus é o Filho de Deus Todo-Poderoso. Lemos esta confissão de que Deus é "Deus Todo-Poderoso" oito vezes no livro do Apocalipse (Apocalipse 4:8; 11:17; 15:3; 16:7.14; 19:6.15; 21:22) como um testemunho persistente daqueles que acreditam em uma vitória imparável do Cordeiro. Seu ousado testemunho ao criador, Senhor, e juiz do mundo é a arma pela qual o Anticristo, seu profeta astuto, e sua meretriz sincretista ensinadora do sincretismo serão superados.

Se o coro dos cantores ao lado do mar de vidro fossem apenas cristãos das nações, então eles poderiam ter se dirigido a Deus como o "Pai Todo-Poderoso" por meio do Credo Niceno. Por outro lado, neste caso, é uma questão de julgamento, castigo e peste, para que pareça adequado neste caso, dirigir-se a Deus Todo-Poderoso como "Senhor e Rei" e não como "Pai".

A Retidão de Deus Todo-Poderoso: A segunda linha desta canção vai mais em detalhes, pois lá os caminhos de Deus são falados de serem justos e verdadeiros mesmo em todos os eventos insondáveis. Deus é mais justo do que o juiz mais incorruptível da Terra.

Embora os moinhos de Deus moam lentamente, ainda assim moem muito bem; embora com paciência esperem, com exatidão moem a todos.

Jó, aflito com úlceras odiosas, confessou: Quanto ao Todo-Poderoso, não podemos encontrá-lo: ele é excelente no poder, no julgamento e em muita justiça: ele não vai afligir. (Jó 37:23)

O mais provável é que vejamos a profundidade da justiça de Deus na cruz. O Santo odeia o pecado de todo homem e deve expiá-lo em nome da justiça, sem misericórdia. Sem derramamento de sangue não há remissão (Hebreus 9:22). Mas o criador ama tanto as suas criações caídas, sujas e teimosas que em seu filho levou todos os pecados do mundo e morreu como um substituto para todos os homens. Ele permanece assim mesmo quando justifica os injustos (Romanos 1:17), porque ele mesmo cumpriu a sentença deles. Deus estava em Cristo a reconciliar o mundo consigo mesmo. (...) ele o fez pecado por nós, que não conhecíamos o pecado; para que fôssemos feitos justiça de Deus nele. (2 Coríntios 5:19-21)

Entretanto, quem recusa, nega ou difama a graça do rei do universo e o sacrifício de seu único filho em nosso favor, tem que servir ao seu próprio castigo. Ele será atingido pela medida total da ira de Deus. Esse é o caso de todo espírito anticristão e todo capanga do inimigo de Deus. Quem não adorar o Crucificado, sobre ele cairá a sombra da cruz e o julgará. Devemos rezar mais pelos inimigos de Cristo para salvá-los do julgamento inescapável. Devemos testemunhar a verdade da redenção em Cristo para eles, para que não nos possam acusar no Dia do Juízo, dizendo que não sabiam nada disso.

O Rei das Nações: Os cantores se dirigem ao Senhor como "Rei das nações". "Rei" denota na área da língua semita o todo-poderoso proprietário de todos os condados, cidades e homens da área da sua autoridade. Linguisticamente falando, toda a autoridade, legislação e julgamento são atribuídos a ele. Assim, o endereço "rei do universo" significa que o Todo-Poderoso tem o direito de lidar com os homens como ele gosta. Ele os tinha criado, eles pertencem a ele. Ele é o dono deles. Eles devem submeter-se a ele e estar incondicionalmente à sua disposição, deliberadamente ou à força. Esse é exatamente o entendimento do que Alá significa no Islão! Quem não aceita a sua revelação deve ser destruído.

Mas o nosso rei é manso e humilde de coração, o nosso Deus é paciente (Mateus 11:28-30; Zacarias 9:9). Ele é amor em pessoa (I João 4:16). Ele também é espírito, luz e verdade (João 4:24; II Coríntios 3:17; 1 João 1:5 e outros versículos). Portanto, ele descobre toda a imundícia, todas as mentiras, e toda a rebelião. Nada permanece escondido perante ele. O nosso rei luta pela verdade e pela justiça (João 14:6; 17:17). A ele pertence a majestade de Deus, toda a sua glória, altivez e poder (Mateus 16:27; 24:30; 25:31; Marcos 8:38; 13:26; Lucas 9:26; 21:27 e outros versículos). Os reis de todas as nações da terra são bem aconselhados a se negar e receber o rei de todos os reis, e honrá-lo e beijá-lo (Salmo 2:10-12).

Quem não recebe o rei de todos os reis, exclui-se do seu reino e assim declara guerra contra o Deus-Rei! Quem pode ser tão tolo a ponto de se rebelar contra o representante autorizado de Deus? A rebelião dos homens contra o seu Senhor corre no seu sangue. Eles querem ser livres para fazer o que quiserem sem Deus. Com isso, eles destroem-se a si próprios.

O Anticristo e seu profeta são os representantes da rebelião demoníaca totalmente desenvolvida dos homens contra o seu criador. A sua desgraça é certa.

O Temor de Deus e Sua Glorificação: A terceira linha do canto dos conquistadores ao lado do mar de vidro convida todas as criaturas a adorarem o Deus Todo-Poderoso, o Senhor e Rei de Israel e de todas as nações.

A jurisdição de Deus após a morte expiatória de seu Filho é baseada na graça ilimitada. A única resposta adequada para isso é que honramos a Deus e damos graças a Ele. Quem treme diante dele e o teme com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças, o adora conscientemente e se compromete com ele, com a sua família e com a sua igreja. A qualquer adoração honesta do Senhor por nós pertence o compromisso total de nossa vontade, nossos planos, nosso tempo e nossa propriedade. Por isso, procure você mesmo: A quem você pertence? Você é um escravo dos seus desejos, sonhos e viagens? Ou negaste a ti mesmo, tomaste a tua cruz e seguiste Jesus, que é a vontade de Deus manifestada em um homem? O quanto você tem medo de doenças, homens, demônios ou da sua morte? Não temais nenhuma criatura, pois vosso criador e Senhor é todo-poderoso. Quão profundamente enraizada está a tua reverência a Deus no teu coração? O medo consciente de Deus numa atitude de adoração é a base certa para amar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todas as nossas forças. Quem não teme a Deus, ama-o pouco. Devemos temer e amar a Deus para glorificar o seu nome e não para pecar. Quem tem a sensação da santidade de Deus como Isaías, o sacerdote (Isaías 6:1-7), fica contrito por causa de sua altivez e majestade, mas ao mesmo tempo também será libertado para louvar profundamente a Deus por sua graça e seus juízos (Lucas 5:8-10).

Você já pensou seriamente em como pode glorificar seu criador, Senhor e juiz, seu Salvador e redentor? O homem não-espiritual vive principalmente para si mesmo, de acordo com suas próprias ideias, e para sua própria honra. Este egoísmo patológico será superado através do conhecimento de Deus no poder do Espírito Santo. Estude os caminhos do Senhor no Antigo e no Novo Pacto, então Ele se tornará o foco de seu pensamento e o propósito de sua vida. Sua força, sua verdade, seu amor, seu ser e sua paciência são como um grande riacho que rega o deserto do seu coração e o faz frutificar.

Deus quer transformar você em sua imagem (Gênesis 1:27-28). Não apenas suas palavras e pensamentos são para honrar a Deus Todo-Poderoso, mas todo o seu ser pode refletir seu amor e sua altivez. Jesus nos ensinou que o primeiro e principal apelo do Pai Nosso é que o nome do Pai seja santificado. Para ele nascerão tantas crianças quantas as estrelas no céu. Através do Espírito Santo eles carregam os fatores hereditários de Deus neles, e o glorificam, seu pai, através da fé, do amor e da esperança cada vez mais. Se queres glorificar o Pai e o Filho na tua vida, pede a graça do seu Espírito Santo para que Ele te transforme na imagem do teu Pai celestial e do seu Filho. Coloque-se completamente à sua disposição, porque ele é digno disso. Aponte toda a sua vida para Ele como a flor do filho é sempre dirigida para o sol, então os raios do Seu amor darão frutos do Seu Espírito.

O privilégio de glorificar a Deus através de todos os nossos feitos (Mateus 5:16.48) surge não apenas nos bons tempos, mas especialmente na perseguição sob tortura brutal e em tempos de espionagem. Na China comunista, por exemplo, a igreja reprimida está crescendo mais rapidamente!

Não só as palavras glorificam a Santíssima Trindade, mas também o serviço puro, alegre e livre, ajudando e suportando fardos falam muitas vezes mais alto do que muitas palavras. A paciência dos santos durante a perseguição é um sermão em si mesmo.

Quem é o Santo? Depois que os cantores ao lado do mar de vidro com as harpas de Deus louvaram ao Senhor como o rei todo-poderoso e dono de todos os homens, e proferiram os poderosos atos e testificaram sua orientação e julgamentos como sendo caminhos justos, eles mergulharam nas razões de sua adoração.

Eles confessam que o Senhor só é santo. Esta confissão inclui o Filho e o Espírito Santo como todos eles são um. Seu amor, humildade e mansidão, sua abnegação, paciência e fidelidade são o mistério de sua eterna unidade e harmonia.

Na trindade Deus não habita nenhuma injustiça, orgulho ou mentira. Deus e a sua palavra são verdadeiros e não falsificados. Nele não há mendicância nem engano. Ele é pura verdade e amor eterno.

O nosso Deus é sem pecado, santo e justo. Jesus viveu entre nós e vive hoje em dia com seu Pai sem engano, sendo completamente puro e santo. O Espírito do Senhor é verdade e amor santo. Ele nos vivifica através de sua vida e nos faz participar de seu grande e nunca cessante poder.

A inocência de Deus é um dos mistérios da sua existência e o resplandecente escudo protetor do seu amor. A sua inocência brilha mais do que um flash e julga todas as criaturas. Os quatro animais vivos no trono de Deus sempre cobrem seus rostos e corpos por meio de suas asas, para que não sejam mortos e extintos pela santidade de Deus. Eles confessam dia e noite a soma da sua percepção e compreensão: Santo, santo, santo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, que foi e é e está por vir. (Revelação [Apocalipse] 4:8)

Como Deus é santo, Ele também quer que sejamos santos. A sua palavra é uma ordem para nós: Tu serás santo, porque eu sou santo! (Levítico 11:44; 19:2; 1 Pedro 1:16) Sem sermos santificados pelo sangue de Cristo e seu Espírito, não veremos o Pai (Hebreus 12:14; Mateus 5:8), pois ele não pode tolerar a escuridão de nossas vidas destruídas pelo pecado (1 João 1:5 e outros versículos).

À luz de Deus, todas as religiões, ídolos, imperadores, presidentes, papas e pastores estão contaminados. Até mesmo Maria não era santa em si mesma. Todos os homens erram, mentem e são impuros. Só a santidade de Deus é capaz de nos salvar e santificar, de nos purificar e de nos preservar puros. Deus nos santifica unicamente pela graça, para que glorifiquemos o nome do Pai.

O conhecimento da santidade de Deus tinha sido aprofundado nos cantores ao lado do mar de vidro através de muito sofrimento e tortura. Eles viviam no meio da sujeira, da impureza, da pecaminosidade e da blasfêmia sendo derramada pelo espírito do Anticristo e seu falso profeta. Mas os mártires fecharam-se contra essa contaminação das suas almas e só se mantiveram abertos para a santidade da Trindade. Assim foram preservados na mão de Cristo e na autoridade do seu Espírito.

Missão para as Nações no Fim dos Tempos: Os cantores ao lado do mar de vidro glorificavam o Deus Trino com uma declaração de fé espantosa que era completamente contrária à realidade na terra. Eles testemunharam: Todas as nações virão e adorarão perante vós!

Vivemos hoje o rápido progresso de um sincretismo multicultural com objetivos sincretistas e o objetivo de um novo ethos mundial - sem Deus! Se este desenvolvimento surge como socialismo ou como democracia ou como um sistema ditatorial ou um reino tradicional não é decisivo. Pois o mundo se tornou uma aldeia global, e as nações se tornarão "alinhadas", quer queiram ou não! A televisão, a internet e uma torrente de mídia impressa deixam o veneno de uma propaganda que não está vinculada a Deus entrar em todos os lares e corações.

Hoje existem 193 Estados que compreendem 11.874 grupos étnicos com 6.528 línguas, onde a mistura dos povos em Israel não é tida em conta. Missões e evangelização segundo o padrão do tempo de graça serão cada vez mais estritamente proibidas como não desejadas em nome do "descanso" e da "paz entre as religiões do mundo". Na era do Anticristo contra qualquer proclamação aberta do evangelho, a ação será tomada como um ofensor político, e a maioria dos cristãos ativos será eliminada. No entanto, o Espírito de Cristo sopra onde lhe agrada. Você ouve seus sons, mas não pode dizer de onde vem ou para onde está indo (João 3:8). Mesmo na maioria das tribulações e trevas opressoras, a maravilha da evangelização das nações não cessará. A vida espiritual irá romper irresistivelmente apesar da mortalha anticristã que cobre a terra!

Mas Deus ainda tem outras possibilidades para cumprir a sua missão mundial quando o tempo de graça terminar. Os julgamentos de Deus serão tão devastadores, direcionados e contínuos que as massas perceberão e reconhecerão que todos os ídolos, mascotes, espíritos, amuletos e seguros, mas também todos os imperadores, líderes e dignitários são meras cifras sem poder e força. Mesmo o filho do maligno e seu falso profeta estarão completamente perdidos. Os próximos julgamentos do Senhor abrirão os olhos de muitas pessoas para que elas reconheçam a futilidade de sua crença no progresso e rejeitem aquisições técnicas, genéticas ou estações espaciais como sendo contraproducentes. O egoísmo perverso do homem, seu ingênuo gigantismo e sua sutil vontade de poder se desfazem em pó quando os julgamentos do santo Todo-Poderoso abalam o fundamento de nossa existência.

Então inumeráveis sobreviventes tentarão se arrepender - não por amor a Deus e Seu cordeiro ou porque acreditam nele, mas por puro medo e horror à existência, santidade e majestade do rei das nações. Os homens vão arrepender-se e adorá-lo! E adorar ao Senhor por causa da angústia e do medo tremendo de Deus ainda é melhor do que qualquer autoidolatria anticristã do homem ou ingênua ausência de Deus.

Devemos ousadamente pedir a graça do arrependimento para nossas nações nos últimos dias, para que "todos" fujam para o todo-poderoso criador e julguem e implorem por libertação de seus julgamentos. Enquanto a porta para Deus estiver entreaberta, os castigos de Deus Todo-Poderoso são destinados ao arrependimento dos ímpios. Quem adora o Senhor de todos os senhores, beberá do poço da sua justiça e poderá ser curado.

Assim, não devemos rezar com cepticismo e olhar para as realidades anticristãs atuais, mas juntar-nos aos cantores clarividentes ao lado do mar de vidro. Estes conquistadores testemunham de forma corajosa e enfática a reunião de "todas" as nações para adorar a Deus e ao seu Cordeiro!

A Justificação dos Julgamentos de Deus: A nossa existência é baseada na lei. O padrão para a nossa vida é Deus. Ele é a nossa lei. Em línguas semíticas "lei" significa também "verdade". Jesus testemunhou: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. (João 14:6) Ele deu testemunho de que em sua conduta moral o julgamento de Deus veio à tona. As palavras de Cristo são espírito, e vida, e verdade. Quem "come e bebe" suas palavras, quem as assimila será transformado na imagem de seu amor, paciência e mansidão.

Moisés ensinou-nos a Lei do Senhor que se baseia no amor de Deus e na sua santidade. Esta Lei de Moisés Jesus tinha-nos exemplificado através da sua própria vida e tinha-a cumprido. O espírito da verdade quer gravar os 500 mandamentos de Jesus encontrados nos quatro evangelhos em nossas consciências e implementá-los em nossas vidas.

No entanto, quem fecha sua mente para a palavra e o espírito de Jesus continuamente, já é julgado por não acreditar no Filho de Deus (João 3:18.36). Ele rejeita o seu julgamento e o seu único Salvador da ira de Deus. Em vez disso, ele escolhe o justo julgamento de Deus por seus pecados e permanece sob a ira de Deus Todo-Poderoso. Jesus tinha extinguido a culpa de todos os homens, mas aquele que rejeita a sua morte expiatória eternamente válida, condena-se a si mesmo. A santidade de Deus examinará minuciosamente e queimará este povo endurecido (João 16:7-11).

Os julgamentos de Deus são justificados. Os seus julgamentos estão certos. Não há ninguém que não se saia bem - exceto Jesus! Só Ele nos livra da nossa condenação e nos transforma no seu amor de dentro do nosso coração, sabedoria e verdade. Somente através de Jesus nos tornamos justos. Só nele estamos e permanecemos santificados. Ele é a nossa esperança.

Os cantores ao lado do mar de vidro viram a profundidade dos julgamentos de Deus e reconheceram a sua imutável justiça. Eles adoravam a Deus Todo-Poderoso por causa de seus próximos julgamentos. Estavam convencidos da sua fidelidade, das suas sentenças e do seu julgamento, de tal forma que o elogiaram antecipadamente por causa das suas santas decisões. Eles tinham experimentado e sofrido as iniquidades, mentiras e crimes do Anticristo e do seu falso profeta, mas resistiram-lhes. Eles tinham visto através do despotismo anticristão sobre todas as nações. Parecia que o filho do maligno conquistaria pela decepção das massas e pela mudança da lei. Mas os mártires acreditavam na prometida vitória do Cordeiro e no seu gracioso direito. Portanto, eles elogiaram antecipadamente, acreditando que os julgamentos de Deus são justos e que a sua lei prevalecerá.

A regra do Anticristo é de curta duração. Depois, todas as nações horrorizadas tentarão retornar ao seu criador e julgá-lo e adorá-lo porque seus julgamentos são irrepreensíveis e justos (Salmo 89:1-9).

ORAÇÃO: Nosso justo e misericordioso Pai, nós Vos magnificamos e Vos agradecemos porque a Vossa paciência e retidão estão além da nossa compreensão. Tu és o Santo, e o teu Cristo julgará os povos e os indivíduos em verdade e misericórdia. Você é o Juiz dos povos que você criou e você e seu Cristo são dignos de louvor e adoração dos povos. Contudo, aquele que adora outro espírito peca e será condenado. Amém.

PERGUNTA:

  1. Quem são os cantores no céu, que louvam a grandeza e o poder de Deus?

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