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APOCALIPSE - Eis que cedo venho
Estudos no Livro do Apocalipse
LIVRO 6 - BABILÔNIA, A MERETRIZ, E A ADORAÇÃO A DEUS (APOCALIPSE 17:1 - 19:10)
PARTE 6.1 - O JUÍZO DE DEUS SOBRE A MERETRIZ BABILÔNICA (APOCALIPSE 17:1 - 18:24)

2. Detalhes sobre a Meretriz Babilônica (Apocalipse 17:3-6)


A Taça de ouro da abominação (v 4): O patriarca João viu em sua visão um cálice de ouro na mão da mulher intoxicada de amor, que tinha tido seus casos com príncipes, reis, presidentes e governantes (Apocalipse 17:4). A mulher sentada sobre a besta escarlate estende seu cálice de ouro embelezado aos homens mais influentes do mundo, para que bebam dele e fiquem influenciados e embriagados com seu espírito.

Quem olhar, porém, para dentro deu cálice ornamentado ficará chocado e abominado, pois nele se arrastam todas as formas de abominações e impurezas. Com repulsa, João descreveu este contraste. Como disse o Senhor Jesus aos fariseus: O cálice está limpo por fora; dentro está cheio de cobiça e maldade (Lucas 11:39).

Mais uma vez a questão crítica sobre o entendimento da Igreja Católica sobre a Comunhão precisa ser analisada. Seus sacerdotes e estudiosos afirmam quebrar o corpo de Cristo toda vez que quebram a hóstia. Ao fazer isso, eles oferecem o verdadeiro corpo quebrado de Cristo aos fiéis, repetindo assim a matança do Filho de Deus a cada vez. Somente os sacerdotes estão autorizados e dignos de empreender essa ação e transformação. Mas este ensinamento não é primário. Na língua hebraica, a pequena palavra "é" não existe no sentido das línguas indo-germânicas. Segundo a compreensão da língua semita, Jesus não disse: "Este é o meu corpo", e também não: "Isto simboliza o Meu corpo", mas disse: "Isto - Meu corpo!"; "Isto - Meu sangue!" Ele deixou em aberto se essas palavras significavam uma presença real ou se deveriam ser entendidas alegoricamente.

Não obstante, quem deduz dessas palavras sacramentais o ensinamento de que todo sacerdote está autorizado, mesmo sob obrigação, a sacrificar e matar Jesus mais uma vez e até repetidamente, cai vítima de arrogância insolente. Ele blasfema com seu dogma litúrgico o único e para sempre válido autossacrifício de Jesus na cruz (João 19:30; Hebreus 10:14).

Relativamente tarde na história da Igreja, no Concílio Vaticano I, em 1870, o Papa Pio IX fez passar o dogma da infalibilidade papal em assuntos relacionados ao ensino. Ele fez isso através do uso da força e da intriga contra a maioria dos cardeais e bispos, que tinham posto em questão a sua autoridade. Ao fazer isso, ele se exaltou, pois todos os homens diante de Deus são mentirosos e estão em erro (Salmo 116:11; Romanos 3:4). Não há justo, não há ninguém (Salmo 14:1-3; Romanos 3:10-12). Somos todos da terra e ficamos aquém da glória, sabedoria e santidade de Deus (Romanos 3:9; 19:23).

O Dr. Martinho Lutero, em sua luta pela autoridade singular da Bíblia, reconheceu que "os conselhos e sínodos, como as comissões e os parlamentos, podem errar". Esta falha era especialmente evidente com Pedro, o chamado "primeiro papa"! Paulo teve que corrigir abertamente Pedro, quando, por medo dos cristãos judeus, ele se retirou de comer com cristãos gentios, fazendo assim hipocrisia da piedade do Antigo Testamento e relegando cristãos do paganismo para crentes de segunda classe (Gálatas 2:11-14). Alguns anos antes Pedro havia tentado impedir o seu Senhor de seguir o caminho da cruz. Mas Jesus o repreendeu: "Arreda-te de mim, Satanás! Tu és uma ofensa para mim, pois não estás atento às coisas de Deus, mas às coisas dos homens". (Mateus 16:21-23) Quem como papa declara que é infalível em seu ofício faz de Deus um mentiroso (Isaías 6:5-7; I João 1:10).

A história da Igreja Católica expõe o dogma não bíblico da infalibilidade papal como auto-engano. O Papa Estêvão VII (896 a 897) teve os restos mortais do papa falecido, Formoso, exumado da terra, colocou seus ossos no banco dos réus, e num julgamento falso o condenou como herege! No início do segundo milênio houve, em tempos, três papas: Gregório VI, Benedito e Silvestre III. Qual dos três era infalível, pois todos estavam lutando entre si? De 1309 a 1377 todos os papas eram franceses e residiam em Avignon, na "Babilônia" do Ocidente. Os valdenses chamavam a Igreja Romana de sua época de "Meretriz da Babilônia".

O Patriarca João não elaborou sobre cada uma das numerosas abominações do cálice de ouro da mulher. Eram demasiado repugnantes e profanas para ele. O patriarca foi confrontado nessa visão com a antítese do que havia vivido na comunidade de Jesus, exatamente o contrário do que havia ensinado e vivido diante de suas igrejas. A mera existência dessa mulher adúltera era um ataque frontal contra o Espírito Santo, o Espírito da verdade e do amor. Fica claro, assim, que a grande meretriz não apenas simboliza igrejas mundanas e sinagogas estranhas, mas representa um grande poder anticristão. A besta e a mulher se mostraram ambas em vermelho vivo, em um "olhar de parceira". Eram do mesmo espírito.

ORAÇÃO: Pai nosso que estás nos céus, nós Te magnificamos e Te amamos porque teu Filho Jesus Cristo realizou, através de Sua morte em nosso lugar, a expiação completa de nossos pecados, perdoando gratuitamente os pecados de todos os homens. Ajuda-nos a crer com muitos dos incrédulos nesta salvação perfeita, para que possamos estar certos de que nem nós nem os outros podem nos salvar, sabendo que Teu poderoso Filho cumpriu todos os requisitos de nossa justificação eterna. Amém.

PERGUNTA:

  1. Quais são as abominações na taça de ouro?

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