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2. Detalhes sobre a Meretriz Babilônica (Apocalipse 17:3-6)
A Sinagoga adulterada (v 3-4): João viu a grande Meretriz da Babilônia não apenas em uma igreja que se tornou mundana no curso da história. Ainda mais, ele sofreu sob o atual adultério espiritual de seu próprio povo. Os profetas do Antigo Pacto tinham muitas vezes que acusar seu povo de infidelidade para com o Senhor do Pacto (Isaías 6:9-13; Jeremias 13:25-27; 44:17; Ezequiel 16:23; Oséias 2:1-15).
Jesus chamou a maioria da Sua nação de "geração adúltera". Muitos deles amavam o dinheiro, que se tornara um Deus para eles (Mateus 6:19-24; 12:39; 14:4; Marcos 8:38).
Nem o exílio no cativeiro babilônico (597 e 587 a.C.), nem a destruição do primeiro templo (587 a.C.), tinham mudado o caráter dos judeus para melhor. Pior ainda, na Mesopotâmia eles tinham se aberto ao fardo da sabedoria e práticas ocultas dos babilônios e persas.
Após a destruição do segundo templo pelos romanos (70 d.C.) veio a dispersão de todos os judeus entre as nações do Império Romano (132 d.C.). No entanto, o número destes se elevou para se tornar conselheiros dos soberanos e governadores. Eles exerceram considerável influência sobre os governos e economias dessas terras.
O chamado inicial dos judeus para serem um reino de sacerdotes e uma nação santa no meio de nações impuras e ignorantes (Êxodo 19:5-6; Isaías 42:6), foi esquecido por séculos. Somente os doze apóstolos de Cristo, descendentes das doze tribos de Israel, cumpriram esta ordem (Atos 1:8).
Pelo contrário, as sinagogas e as escolas da Torá tinham se endurecido sob a Lei de Moisés, com sua exigência de circuncisão, alimentos kosher e festas judaicas, incluindo os requisitos do sábado. Não se haviam submetido, porém, ao arrependimento, como preparação para receber o Messias (Mateus 3:7-12; João 8:41-45; Apocalipse 2:9; 3:9). A maioria deles se endureceu cada vez mais para o Pai, o Filho e o Espírito Santo (João 16:2-3), e se apegou a Javé, o único Deus, sem reconhecer, que Ele, como Senhor, havia se “feito tenda” entre eles para viver e trabalhar na pessoa de Jesus (Mateus 13:11-17; João 1:11-14; 8:43; Romanos 2:28-29; 9:6). A maioria da Sua nação se recusou a ter qualquer coisa a ver com o Seu Espírito. Odiavam Jesus sem causa (João 15:22-25), e O mandaram crucificar pelos romanos. Mas Ele pediu a Seu Pai que perdoasse a todos eles (Lucas 23:34). Quando a maioria rejeitou obstinadamente o Espírito Santo o reino espiritual de Deus foi-lhes tirado (Mateus 21:43; Atos 28:25-28).
Mais tarde, seus principais mestres da lei chegaram ao ponto de ter o Sinédrio (o Alto Conselho) confirmando que os judeus que creram em Jesus como seu Messias prometido não poderiam mais ser judeus ou israelitas.
Até hoje, os membros da Antiga Aliança estão "em muitas águas", e com sua riqueza e esperteza exercem considerável influência sobre governos, culturas e visões do mundo. Não faz diferença - seja através da Revolução Francesa ou do comunismo marxista, seja no jornalismo ou na televisão, seja na maçonaria livre ou na ciência, a inteligência judaica, a perspicácia e a experiência trabalham de forma decisiva.
Entretanto, o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é primeiramente rejeitado, suprimido ou odiado pela maioria. Muitos se abriram a um espírito anticristão (Mateus 23:37-39; 27:25). Talvez João tenha visto no deserto o cavaleiro no lombo do cavalo escarlate não só a igreja mundana, mas também a sinagoga degenerada.
ORAÇÃO: Nós Te agradecemos, Pai Celestial, porque Teu único Filho foi crucificado como Rei dos Judeus, expiando seus pecados e perdoando os pecados daqueles que O odeiam. Concedei aos judeus arrependimento sincero para que o Vosso Espírito Santo vibre sobre eles e eles amem o seu Salvador, creiam na Sua divindade e recebam dEle a vida eterna. Amém.
PERGUNTAS:
- Quantas vezes Israel foi destruída? Quando?
- Por que a maioria dos judeus nega a Deus Pai, ao Filho e ao Seu Espírito Santo?