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PARTE 6.2 - O GRANDE ALELUIA NO CÉU (APOCALIPSE 19:1-10)

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Reflexões sobre a adoração a Deus: o livro do Apocalipse não só abre nossos olhos para a progressiva intensificação do castigo e julgamento do Cordeiro de Deus, mas também nos envolve nos cultos de adoração no céu, cheios do Espírito. O último livro da Bíblia é uma escola para adoração a Deus e ao Seu Cordeiro. As majestosas liturgias de adoração respectivamente nos convidam a nos identificarmos com os adoradores no céu. Picos climáticos conforme o cumprimento do plano divino de salvação nos convidam a nos entregarmos inteiramente a Deus e ao Seu Cordeiro!

A princípio lemos sobre a adoração do Patriarca João, que, na introdução ao seu livro, atribui toda glória e poder a Jesus Cristo, o Salvador, que pelo Seu sangue nos comprou e nos fez reis e sacerdotes para o seu Deus e Pai. Ao fazer isso, João reflete sobre a tônica e tema de todo culto cristão (Apocalipse 1:4-6).

Em sua contínua adoração ao Senhor Todo-Poderoso, nosso Deus, os quatro vigias do trono confessam com admiração Sua Santidade todo-penetrante e todo-abrangente. Eles testemunharam da Sua vinda à nossa terra. Ao adorarem diante do Criador de todos os mundos, os 24 anciãos, de novo e de novo se lançam diante dEle, entregam suas coroas e honra a Ele, e confessam que só Ele, por Sua própria vontade, criou tudo (Apocalipse 4:8-11).

Após a entronização de Jesus Cristo, os quatro guardas e 24 anciãos caíram diante do Cordeiro. Os anciãos adoravam Jesus, porque Ele, pelo Seu sangue, havia comprado pessoas para Deus das tribos de Israel e de todas as nações. Ele os designou para serem reis e sacerdotes na terra. Milhões de anjos entraram nessa adoração e gritaram: "Digno é o Cordeiro que foi morto para receber poder e riquezas e sabedoria, e força e honra e glória e bênçãos!" Todas as criaturas participaram deste culto a Deus, e proclamaram o Cordeiro de Deus como digno de receber louvor e honra, glória e poder para todo o sempre (Apocalipse 5:8-14).

O vasto número de mártires atormentados e torturados, que apareceram diante do trono em vestes brancas, gritaram junto com uma grande voz a soma de sua experiência: "A salvação pertence ao nosso Deus que está sentado no trono, e ao Cordeiro!" Todos os anjos do céu foram esmagados pela multidão santificada de santos sofridos, que representavam o fruto da cruz de Jesus. Eles adoravam a Deus e ao Seu Cordeiro: "Amém! Bênçãos e glória e sabedoria, ação de graças e honra e poder e força, sejam ao nosso Deus para todo o sempre. Amém". (Apocalipse 7:9-12)

Quando soou o último dos sete julgamentos por trombeta, soou uma grande voz no céu: "Os reinos deste mundo tornaram-se os reinos de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre!" Os vinte e quatro anciãos caíram de cara em adoração e exaltaram o Todo-Poderoso, que havia exercido Sua onipotência no serviço de Sua criação. A sua ira abalou a fúria dos rebeldes. Todos os mortos foram julgados. Tanto os Seus pequenos e grandes servos, como todos os santos, receberam a sua recompensa. Mas os que haviam destruído a terra seriam eles mesmos destruídos (Apocalipse 11:15-18).

Depois de Satanás ter sido expulso do céu soou uma grande voz (de um dos anciãos), que confessou: "Agora vieram a salvação e a força, o reino do nosso Deus e o poder do seu Cristo!" Por quê? Porque o acesso ao trono de Deus havia se tornado para sempre negado ao acusador dos santos, remidos, que haviam sido justificados pelo sangue de Cristo (Hebreus 10:14). A vitória sobre Satanás se originou do sangue de Cristo e do testemunho daqueles que não haviam amado suas vidas até a morte. Grande alegria se espalhou pelo céu. A terra, porém, já havia sido avisada por aquele que vinha espalhando confusão, que sabia que pouco tempo lhe restava (Apocalipse 12:10-12).

Pouco antes do derramar das sete taças da ira, aqueles que haviam resistido e vencido o Anticristo, juntamente com a sua imagem e o número do seu nome (666), começaram sua exultação sobre os maravilhosos caminhos e obras de Deus no Antigo e Novo Concerto. Eles confessaram no Cântico de Moisés e no Cântico do Cordeiro que o Deus de Israel era sozinho o Santo Rei das nações. Os cantores estavam certos de que, seguindo os justos julgamentos da taça, chegaria um tempo em que todas as nações adorariam o verdadeiro e único Deus. Ao observar a queda do mundo, eles já haviam visto um aumento da adoração a Deus e ao Seu Cordeiro amanhecer (Apocalipse 15:2-4).

ORAÇÃO: Pai nosso no céu, adoramos a Ti e ao Teu poderoso Cristo porque estabeleceste o mundo pela Tua sabedoria, salvaste os pecadores pelo sangue de Jesus o amado, concedeste àqueles que creem Nele o poder do Espírito Santo, continuas o Teu plano de salvação na Tua paciência, e fizeste daqueles que nasceram de novo em sua fé parceiros na Tua vitória sobre o Maligno, e seu anticristo e seu falso profeta. Portanto, nós nos alegramos muito no meio das dificuldades, porque vem o Teu reino espiritual e é feita a Tua vontade. Amém.

PERGUNTAS:

217. Quais são os fundamentos do culto à Unidade da Santíssima Trindade?
218. O que os incontáveis salvos clamavam perante o trono de Deus?

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