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2. O chamado para se adorar ainda mais a Deus (Apocalipse 19:5-7)

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A Alegria do Senhor é a sua força! (v 7a): os coros no céu encorajam-se mutuamente: "Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe glória!" (Apocalipse 19:7a) Oh, se ao menos os cristãos não fizessem uma cara tão azeda, pessimista, como se tivessem que comer aranhas! Temos muitos motivos para nos regozijarmos: nosso Deus vive, ama, governa, vem, age, salva, santifica e abençoa. Ele fala bem no meio dos nossos problemas: "Não te entristeças, porque a alegria do Senhor é a tua força!" (Neemias 8:10). O anjo anunciado no nascimento de Jesus: "Eis que vos trago boas novas de grande alegria que serão para todos os povos!" (Luc. 2:10). Jesus explicou aos seus discípulos que queria que a Sua alegria permanecesse neles, e que a alegria deles fosse plena (João 15:11). "Ninguém vos tirará a vossa alegria" (João 16:22), prometeu-lhes antes de partir. Em Sua oração sacerdotal, Jesus pediu a Seu Pai do céu que Sua própria alegria se cumprisse em nós (João 17:13).

Estas palavras reconfortantes se revelam verdade também no final dos tempos, em tempos de sofrimento. O julgamento e a tristeza, a perseguição e a morte não podem sufocar a voz do Espírito consolador que há em nós. Os compositores testemunham de sua própria experiência do segredo e do poder na alegria de Cristo nos hinos "Jesus, minha alegria" (Johann Franck, Hinário Luterano da Alemanha página 396) e "Em Ti está a alegria em todo sofrimento" (Cyriakus Schneegass, Hinário Luterano da Alemanha página 398). O prazer de Seu Pai recai sobre todos que acreditam no sacrifício expiatório de Cristo (Lucas 2:14). Ele sofreu, para que Sua alegria se complete em nós (II Coríntios 5:19-21).

O objetivo da alegria que Jesus prometeu não é apenas o deleite da nossa própria alma, mas o próprio Senhor. Deus deve ver com grande alegria como os objetivos do Seu plano de salvação estão sendo realizados. Devemos nos perguntar, portanto, uma e outra vez: Deleitamo-nos o Senhor com nossas palavras, nossas ações e nossas intenções? Nosso coração muitas vezes reconhece muito claramente como agimos contra a vontade e o Espírito do nosso Pai do céu e contra o amor do Seu Filho. Quando isso acontece, devemos pedir a Deus instantaneamente a graça e o poder de parar nossas más intenções, palavras nocivas e atos anticristãos. Devemos nos arrepender honestamente e pedir ao Senhor que nos mostre Seus caminhos e Sua vontade, e então pedir Sua força para nos ajudar a fazer isso. Então, não extinguiremos o Espírito de Deus, mas permaneceremos em Sua alegria!

Glorifique ao Senhor! (v 7a): Os cantores no céu se desafiaram reciprocamente (Apocalipse 19:7a): Que todos nós devolvamos nossa honra e força a Deus! Ele tomou sobre Si toda a nossa culpa, agora queremos colocar tudo à Sua disposição: todas as nossas esperanças, todo o fruto do Espírito, todo o nosso dinheiro, todos os nossos talentos e nossos filhos, tudo o que somos e temos. Isto não deve permanecer apenas um desejo piedoso, mas realmente acontecer! Toda glória pertence a Deus. Nada flui de volta para Ele, a não ser o que Ele já nos teria dado. Queremos nos agarrar firmemente a nada e dar-Lhe tudo. O verdadeiro amor não é para si mesmo. Há um contínuo "dar e receber" entre Deus e Seus filhos, como o poeta Krummacher, em oração, constatado: "Nada tenho que trazer; Vós, Senhor, sois tudo!" (Hinário Luterano da Alemanha, página 407) Considerai, em espírito de oração: Como você pode dar honra à glória de Deus? O que você poderia dar a Ele, fazer por Ele, ou sofrer por Ele? Com certeza, o Senhor é glorioso sem nós, mas Ele nos permite multiplicar a Sua glória com a oferenda dos nossos lábios e das nossas vidas. Glorificar a Deus começa por nós de uma maneira muito prática. O ar celestial já sopra na terra quando todos os membros de uma comunidade assim pensam e agem.

Lemos doze vezes no livro do Apocalipse que toda glória pertence a Deus e ao Seu Cordeiro (Apocalipse 1:6; 4:9; 11:5, 12-13; 7:12; 11:13; 14:7; 16:9; 19:1, 7; 21:26). Na Bíblia alemã Martinho Lutero traduziu a palavra grega "doxa", que na verdade significa "glória, esplendor, majestade", com "honra". Supostamente, ele estava convencido de que o Senhor, em Si mesmo, é totalmente glorioso, e nós, como os nascidos do pó, não podemos aumentar a Sua glória, mas só podemos honrá-Lo. No entanto, a Palavra de Deus nos encoraja repetidamente a dar-Lhe todos os nossos dons, bem como todo o nosso pecado, para que Ele possa criar glória a partir da nossa imperfeição e desesperança...glória para Ele, e glória para nós, como pecadores perdoados. Demos, portanto, "nossa" suposta honra a Deus e ao Seu Cordeiro, e imploremos que Seu Espírito Santo nos ensine o louvor e a ação de graças, para que possamos glorificá-lo e adorá-lo. Então cantaremos com os cantores no coro celestial: Levanta-te, levanta-te meu coração, reconhece com / alegria o que aconteceu hoje, como, / seguindo muito sofrimento / veio uma luz tão grande! Paul Gerhardt, Lutheran Hymnbook of Germany p.112)

ORAÇÃO: Pai nosso que estás nos céus, nós Te agradecemos e Te magnificamos porque és nosso Pai em verdade e em Espírito através do Teu Cristo Jesus e Tu nos conheces e nos amas. Tu nos salvaste, e nos santifica e nos abençoa. Nós Vos adoramos e glorificamos a Vós e a Vosso Filho. Tudo o que temos vindo de Ti e agora trazemos a Ti em louvor e gratidão. Amém.

PERGUNTAS:

223. Por que merecemos estar sempre felizes e alegres, mesmo em nossas dificuldades?
224. Por que é apropriado para nós darmos glória a Deus em louvor e adoração?

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